quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

perdido...

quando chegas
quanto vou esperar
é um desespero
esta espera para amar

dentro deste nevoeiro
vislumbro o horizonte
certo que lá no meio
pela luz te encontre

recolho imagens
escondidas na minha mente
nestas longas caminhadas
viajo lentamente

não sei o que pode vir
nem sei para onde vou
apenas deixo sair
quem voltou

um amargo de boca
um pensamento transviado
uma raiva louca
deste meu passado

no meio do desejo
me perco na beleza
assim me vejo
rodeado de tristeza

tantos sons me absorvem
meus pensamentos me consomem
deixo o amor partir
deixo o coração dormir

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